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O principal evento de ontem, que trouxe certa confusão aos mercados, foi o acordo entre os Estados Unidos e a China para restabelecer as tarifas mútuas que estavam em vigor antes de 2 de abril. Isso significa que as tarifas sobre produtos chineses serão reduzidas de 145% para 30%, enquanto as tarifas sobre produtos americanos cairão de 125% para 10%. O acordo terá validade de 90 dias. Segundo declarações de Donald Trump, as negociações sobre questões estruturais seguem em andamento.
Como reflexo imediato, o índice S&P 500 avançou 3,26%, o índice do dólar subiu 1,43%, e o euro caiu 136 pips, sem fechar o gap.
No entanto, evitamos conclusões precipitadas e não consideramos que o euro continuará recuando até o suporte mais próximo em 1,0955, a menos que o preço se consolide abaixo da linha MACD no gráfico diário. Para que isso ocorra, o fechamento de hoje precisaria apresentar um candle de baixa. Vale lembrar que o mercado acionário vem registrando forte alta desde 22 de abril, enquanto o euro ainda não refletiu esse apetite por risco. Acreditamos que esse momento pode ter chegado. Um rompimento consistente da faixa entre 1,1110 e 1,1150 confirmaria uma mudança de sentimento em relação ao euro, abrindo caminho para o próximo alvo em 1,1276.No gráfico de quatro horas, o oscilador Marlin está se antecipando ao movimento de preço, sinalizando potencial de alta adicional. Atualmente, o preço pressiona o limite inferior da faixa-alvo e precisa romper a resistência superior para confirmar o movimento ascendente.
O índice ZEW de sentimento econômico para maio, que será divulgado hoje, pode estimular o apetite por risco. A projeção é de uma melhora para -4,4, após o resultado de -18,5 em abril.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.