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O ouro continua a cair pelo segundo dia consecutivo. A pressão sobre o ouro é impulsionada por uma combinação de fatores: o otimismo gerado pela decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de adiar as tarifas sobre produtos da União Europeia, e a recuperação do dólar em relação à mínima mensal — ambos reduzem o apelo do ouro como ativo de refúgio.
Ainda assim, a incerteza persistente em torno da política comercial de Trump, as preocupações com o agravamento da situação fiscal dos EUA e os riscos geopolíticos continuam sustentando a demanda pelo metal precioso. Além disso, as expectativas de novos estímulos monetários por parte do Federal Reserve — incluindo um possível corte de juros em 2025 — limitam o fortalecimento do dólar. Esse contexto restringe o potencial de queda do ouro e fornece um suporte estrutural ao ativo.
Diante disso, traders devem agir com cautela ao abrir posições vendidas agressivas no par XAU/USD, considerando tanto o espaço limitado para novas quedas quanto a possibilidade de uma reversão de preço com base em fundamentos.
Do ponto de vista técnico, uma quebra abaixo da média móvel simples de 100 períodos no gráfico de 4 horas abriria espaço para perdas mais acentuadas.
Por outro lado, a zona de US$ 3.325–3.326 atua como resistência imediata, seguida pelo nível de US$ 3.366. Um movimento sustentado acima dessa faixa poderia acionar nova pressão compradora, permitindo que o ouro avance até o patamar psicológico de US$ 3.400. A resistência seguinte encontra-se em US$ 3.438, cuja superação abriria caminho para o nível intermediário em US$ 3.470 e, eventualmente, para a máxima histórica próxima de US$ 3.500.
Por ora, enquanto os osciladores no gráfico diário permanecerem em território positivo, os compradores mantêm o controle do mercado de ouro.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.