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Por vários dias consecutivos, protestos e distúrbios se espalharam por algumas das principais cidades dos Estados Unidos, desencadeados pela nova política de imigração de Donald Trump. Desta vez, o presidente decidiu deportar todos os imigrantes ilegais. Do ponto de vista legal, Trump está plenamente respaldado para adotar essa medida. No entanto, a decisão foi mal recebida por muitos americanos — tanto aqueles em situação regular quanto irregular no país.
Diversas medidas do presidente têm sido consideradas altamente controversas pela opinião pública. Por exemplo, Trump pretende cortar significativamente os programas sociais, enquanto o aumento das tarifas de importação pode elevar os preços ao consumidor. Isso afetaria especialmente as populações de baixa renda — as mesmas que ele também pretende excluir dos programas de assistência médica. E, como ocorre em qualquer país, os grupos de baixa renda superam numericamente os de renda média e alta, não surpreende que multidões tenham tomado as ruas.
A Casa Branca reagiu com o envio de tropas da Guarda Nacional e do Corpo de Fuzileiros Navais para conter os protestos, o que resultou em diversos confrontos, tumultos e até na queima de bandeiras americanas. A situação se agravou especialmente em Los Angeles, cidade com uma longa história de acolhimento a imigrantes. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, classificou as ações de Trump como ilegais e antidemocráticas. Segundo ele, os distúrbios foram provocados por agentes de imigração que realizavam batidas nas ruas para identificar imigrantes ilegais. Newsom afirmou que as pessoas têm o direito de se manifestar e protestar — e que pretende entrar com uma ação judicial contra o presidente em exercício.
No entanto, Trump acredita que os eventos atuais podem ser classificados como uma "rebelião", o que lhe permitiria invocar a Lei de Insurreição — legislação que autoriza o uso das Forças Armadas regulares para reprimir a desordem civil. Enquanto isso, os protestos continuam a se espalhar por outras cidades. A "febre da revolta" está se intensificando rapidamente, e manifestações contra a política de imigração de Trump devem ocorrer em breve em todas as principais cidades dos EUA.
Resta a dúvida: Trump realmente enviará o exército contra seu próprio povo — parte do qual foi responsável por sua eleição? Vale lembrar que o papel das Forças Armadas é proteger o país e seus cidadãos. No entanto, Trump parece não se importar com quem enfrenta. Na minha opinião, o dólar americano continua extremamente vulnerável.
Com base na análise realizada, concluo que o par EUR/USD continua formando um segmento de onda ascendente. No curto prazo, a estrutura dessa onda dependerá inteiramente do noticiário relacionado às decisões de Trump e à política externa dos EUA. A onda 3 do segmento de alta ainda está em andamento, com potencial de se estender até a região de 1,25.
Dessa forma, considero apropriadas as posições de compra com metas acima de 1,1572 — nível que corresponde a 423,6% na escala de Fibonacci e pode ser superado. Vale ressaltar que um arrefecimento da guerra comercial poderia reverter essa tendência de alta; no entanto, até o momento, não há sinais de reversão ou de distensão.
A estrutura da onda do par GBP/USD mudou: agora observamos um segmento de onda impulsivo em direção ascendente. Infelizmente, sob o governo Trump, os mercados podem enfrentar muitos choques e reversões que desafiam tanto a análise de ondas quanto outras formas de previsão técnica. Ainda assim, o cenário atual permanece válido. A onda 3 da tendência de alta continua em formação, com o alvo mais próximo situado em 1,3708 — correspondente a 200,0% na escala de Fibonacci, com base na segunda onda global assumida.
Dessa forma, sigo considerando posições de compra, já que o mercado ainda não apresentou sinais de reversão da tendência.