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14.07.2025 05:38 PM
Novas tarifas de Trump, alta do BTC e grandes negócios de IA: sinais que os traders não podem ignorar

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O presidente Donald Trump anunciou tarifas de 30% sobre importações da União Europeia e do México, provocando uma forte reversão nos futuros dos principais índices de ações dos EUA.

Enquanto isso, o Bitcoin rompeu com confiança a marca de US$120.000, impulsionado por forte demanda institucional e por uma retórica política favorável nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo, as gigantes da tecnologia aceleram a corrida pela liderança em inteligência artificial: o Google investiu US$2,4 bilhões na Windsurf, enquanto a Meta adquiriu a startup de tecnologia de voz PlayAI.

Este artigo analisa cada um desses eventos, seus impactos no mercado e os principais pontos de atenção para os traders.

Futuros dos EUA recuam com choque tarifário de Trump abalando Wall Street

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Na segunda-feira, os futuros das ações dos EUA abriram em queda, precificando a mais recente investida tarifária de Donald Trump. O ex-presidente anunciou tarifas de 30% sobre importações da União Europeia e do México, com início previsto para 1º de agosto, o que levou os futuros do S&P 500 e Nasdaq a recuarem 0,4% nas primeiras horas de negociação. Embora não seja a primeira vez que a Casa Branca adota esse tipo de medida, os mercados reagiram — não por surpresa, mas pela crescente preocupação de que, desta vez, a ameaça possa realmente se concretizar.

A seguir, exploramos os motivos por trás da decisão, as reações do mercado e como os traders podem navegar nesse cenário de incerteza crescente.

No fim de semana, Trump usou sua plataforma Truth Social para anunciar tarifas de 30% sobre a maioria dos produtos importados da UE e do México a partir de 1º de agosto. Ele justificou a decisão com base nos persistentes déficits comerciais com a União Europeia e no que chamou de esforços insuficientes do México no combate ao tráfico de drogas. Em uma carta à presidente mexicana Claudia Sheinbaum, Trump reconheceu avanços no controle de fronteiras, mas destacou imediatamente que "não são suficientes".

Esse anúncio representa o ápice de uma retórica cada vez mais agressiva contra diversos parceiros comerciais dos EUA — incluindo Canadá, Japão, Coreia do Sul e Brasil — e sinaliza uma nova onda de pressão tarifária ampla.

A resposta do mercado foi contida, mas clara. Na manhã de segunda-feira, os futuros do S&P 500 e do Nasdaq caíram 0,4%, sinalizando um desconforto crescente entre os investidores. Embora os mercados acionários ainda demonstrem uma calma superficial, o recuo nos futuros indica uma mudança de sentimento — os investidores começam a considerar seriamente a possibilidade de que a retórica da Casa Branca possa, desta vez, se transformar em ação concreta, sem recuos.

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Esse clima de cautela não surgiu do nada. Na primavera passada, quando Trump sugeriu pela primeira vez a ideia de novas tarifas, os mercados reagiram fortemente — os índices caíram, e o governo acabou anunciando uma pausa de 90 dias. Muitos interpretaram aquele episódio como um blefe calculado, uma tática de negociação de alto risco. Isso moldou o atual ar de hesitação. Mas desta vez parece diferente. O tom é mais agressivo, o escopo mais amplo e a mensagem mais direta: ou você transfere sua produção para os EUA ou paga a conta.

Isso criou uma tensão em camadas. Por um lado, indicadores de volatilidade como o VIX permanecem baixos, transmitindo uma falsa sensação de estabilidade nos mercados. Por outro, cada vez mais analistas alertam que não se trata de um equilíbrio sólido, mas sim de uma frágil esperança de que a situação não saia do controle. Alguns estrategistas apelidaram o comportamento atual de mercado de "TACO trade" — uma referência irônica à estratégia de ignorar ameaças com a crença de que Trump acabará recuando, como fez no passado. Mas as circunstâncias de hoje sugerem o contrário. O ambiente mudou, e há evidências crescentes de que apostar numa repetição do cenário de abril está se tornando cada vez mais arriscado.

A configuração atual se parece menos com um jogo de nervos e mais com uma mudança real de política. Se até agosto não houver um acordo — com a UE, o México ou outros países afetados — o mercado poderá enfrentar não apenas outra rodada de manchetes, mas a ativação real da máquina tarifária. Nesse caso, a retórica dará lugar a um confronto comercial em escala total, com consequências para setores-chave da economia: desde tecnologia e indústria automotiva até exportações industriais e toda a cadeia logística global.

Num ambiente assim, até mesmo uma pausa temporária pode resultar numa forte reavaliação de ativos, especialmente em um mercado norte-americano superaquecido, onde o S&P 500 permanece em território de sobrecompra.

Um cenário de escalada no conflito implicaria maior volatilidade, fuga de ativos de risco e o possível início de uma fase corretiva em Wall Street. Estão particularmente vulneráveis as ações das gigantes de tecnologia com cadeias de suprimento globais — especialmente Apple, Tesla e fabricantes de semicondutores — cuja dependência da logística internacional as torna alvos primários para quedas.

Para os traders, isso é um sinal de que é hora de se preparar para movimentos bruscos e não confiar na inércia do mercado. No curto prazo, posições vendidas no S&P 500 e no Nasdaq devem ser consideradas caso a retórica da Casa Branca se intensifique. Ações de empresas sensíveis à política externa dos EUA podem servir como instrumentos táticos diante do fluxo de notícias. Também faz sentido observar ativos defensivos e setores com pouca exposição internacional.

Bitcoin rompe os US$ 120.000: o mercado acorda, e isso é só o começo

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Desde o início do ano, o Bitcoin avançou 29%, mas o verdadeiro aumento ocorreu nos últimos dias: o preço ultrapassou com confiança a marca de US$ 120.000 pela primeira vez e continua a registrar novos máximos. O mercado está saindo de uma fase de espera, e o interesse no BTC está aumentando rapidamente tanto por parte dos investidores institucionais quanto dos varejistas. Cada vez mais sinais indicam que não se trata de um pico de curto prazo, mas do início de uma nova tendência sustentada. Este artigo explora os principais fatores de crescimento, uma avaliação das perspectivas atuais e recomendações para os traders que desejam aproveitar o momento.

Na segunda-feira, o preço do Bitcoin subiu 2,4%, atingindo US$ 121.952,61 e estabelecendo um novo recorde histórico de US$ 122.571,19. Isso marcou a primeira quebra confiante do nível psicologicamente significativo de US$ 120.000 na história e um forte sinal de que o mercado de criptomoedas está saindo de seu padrão de espera e se preparando para o próximo surto.

Desde o início do ano, o BTC já avançou 29% e, apenas nas últimas sessões, seu crescimento se tornou realmente rápido. Cada vez mais investidores estão voltando ao Bitcoin com expectativas de longo prazo — e, até agora, todos os sinais apontam que não se trata de um pico temporário, mas do início de um novo ciclo de alta.

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O catalisador da atual recuperação foi uma combinação de fatores, incluindo a agenda política nos EUA, onde o presidente Donald Trump expressa abertamente seu apoio ao setor de criptomoedas. Ele mais uma vez se autodenominou o "presidente das criptomoedas" e pediu que as regulamentações existentes fossem revisadas em favor dos ativos digitais. Nesse contexto, teve início a "semana das criptomoedas" no Congresso, onde os legisladores estão considerando vários projetos de lei importantes, incluindo o Genius Act, que visa criar uma estrutura legal federal para stablecoins. Essa atenção de alto nível se tornou um poderoso impulsionador tanto para o Bitcoin quanto para o mercado de criptomoedas em geral.

Um apoio adicional para o BTC veio do aumento de outros ativos de risco. Na semana passada, os índices de ações atingiram novos máximos e o interesse em ETFs de criptomoedas disparou. Em particular, os preços dos ETFs spot de Bitcoin e Ethereum negociados em Hong Kong atingiram níveis recordes: os fundos da China AMC, Harvest e Bosera subiram em sincronia com seus ativos subjacentes. De acordo com a CoinMarketCap, a capitalização total do mercado de criptomoedas atingiu US$ 3,81 trilhões. Ethereum subiu para $3,059.60— seu nível mais alto em cinco meses, enquanto o XRP e a Solana avançaram cerca de 3% cada.

O Bitcoin também recebeu apoio de fatores técnicos: no final da semana, mais de US$ 1 bilhão em posições vendidas foram liquidadas, acelerando o movimento de alta. De acordo com o estrategista de criptomoedas George Mandres, a tendência atual indica que o BTC está mudando de um ativo especulativo para um instrumento estratégico de hedge e uma reserva escassa de valor. Ele enfatizou que o crescimento está ocorrendo sem a volatilidade acentuada anterior, e os influxos institucionais em ETFs à vista para Bitcoin e Ether estabeleceram as bases para uma tendência ascendente estável.

Sua colega Rachel Lucas acredita que a próxima meta pode ser o nível de US$ 125.000. Ela observa que é possível haver realização de lucros no curto prazo, mas a direção geral continua sendo de alta. O suporte se formou em torno da zona de US$ 112.000, e quaisquer recuos para essa área são vistos como oportunidades de compra, e não como sinais de reversão. O analista Tony Sycamore, por sua vez, aponta para o forte sentimento de alta nos últimos seis a sete dias de negociação e não descarta um rápido teste de novas máximas.

No entanto, apesar da alta explosiva do Bitcoin, nem todos os analistas compartilham do otimismo. Nikolaj Sondergaard alerta que o aumento atual provavelmente reflete eventos locais, e não tendências macroeconômicas sustentáveis. Ainda assim, ele reconhece que a expansão do estímulo fiscal e as expectativas de uma maior flexibilização monetária nos EUA criam um cenário extremamente favorável para o Bitcoin.

Talvez o desenvolvimento mais interessante nas últimas semanas tenha sido a mudança na percepção do BTC como um ativo. De acordo com a especialista Gracie Lin, o Bitcoin está cada vez mais sendo visto não como um instrumento especulativo temporário, mas como um ativo de reserva legítimo — não apenas por investidores institucionais, mas até mesmo por alguns bancos centrais. A participação de family offices, fundos e gestores privados asiáticos apenas reforça isso: não estamos testemunhando uma alta impulsionada pelo hype, mas uma mudança estrutural no sentido de reconhecer as criptomoedas como parte do sistema financeiro global.

Nesse contexto, as ações dos traders devem ser igualmente estratégicas. Dada a natureza do movimento atual, a alta liquidez e a pressão de compra sustentada, o Bitcoin parece estar confiantemente em uma tendência de alta. Comprar durante recuos na faixa de US$ 112.000 a US$ 115.000 pode ser uma tática ideal, especialmente se o mercado continuar se movendo em direção a US$ 125.000 e além.

Ao mesmo tempo, a realização de lucros de curto prazo durante impulsos acentuados é totalmente apropriada, especialmente para aqueles que entraram no mercado em níveis mais baixos. No entanto, nas condições atuais, a lógica permanece inalterada: cada queda não é um sinal para fugir, mas uma oportunidade para entrar com cuidado a um preço mais atraente.

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Google investe US$ 2,4 bilhões na Windsurf: novo capítulo na batalha pela liderança em IA

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O mercado de inteligência artificial está novamente em turbulência: outro grande player está fazendo uma jogada ousada e cara. O Google está investindo US$ 2,4 bilhões na startup Windsurf — não apenas fortalecendo sua própria posição, mas também atrapalhando as estratégias de seus concorrentes na corrida mais importante da década. À primeira vista, parece apenas mais um acordo para aquisição de talentos e tecnologia. Mas, nos bastidores, desenrola-se uma história muito mais reveladora: o colapso de outro acordo, conflitos de interesses e um papel pouco lisonjeiro desempenhado por um dos principais players do setor. O que aconteceu exatamente, por que isso é importante e o que os traders devem aprender com isso — vamos analisar tudo isso a seguir.

Então, o Google está colocando US$ 2,4 bilhões na mesa pela Windsurf, com o objetivo de adquirir não apenas sua pilha de tecnologia, mas também seu pessoal-chave. Segundo o acordo, a gigante da tecnologia está trazendo o CEO da Windsurf, Varun Mohan, o cofundador Douglas Chen e vários outros membros-chave da equipe, que agora trabalharão na DeepMind — o centro de desenvolvimento de IA da empresa.

Ao mesmo tempo, a startup mantém sua independência formal: o Google não está adquirindo participação na empresa, mas garantindo os direitos sobre suas tecnologias e, essencialmente, acesso exclusivo aos principais funcionários. Esse tipo de acordo é uma solução cada vez mais usada por gigantes da tecnologia — aparentemente, parece ser uma parceria amigável, mas, na realidade, é uma extração de todos os ativos valiosos de uma empresa sem chamar muita atenção dos órgãos reguladores antitruste.

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A história da Windsurf por si só já diz muito. Na primavera, a startup já estava na metade do processo de estruturação da OpenAI: as partes haviam assinado uma carta de intenções, os investidores haviam recebido a documentação com as projeções de lucro e parecia que o negócio estava a apenas algumas semanas de ser fechado. Mas então a Microsoft, que havia investido bilhões na OpenAI, de repente se opôs à ideia de a Windsurf transferir ativos intelectuais para uma empresa à qual a própria gigante do software poderia ter acesso.

As negociações ficaram paralisadas. Enquanto a OpenAI tentava negociar com a Microsoft e manter o acordo em aberto, o Google rapidamente apresentou sua oferta — sem condições e apoiada por uma quantia muito atraente. Naquela altura, o período de exclusividade havia expirado, e a Windsurf rapidamente escolheu o lado que não estava obstruindo o desenvolvimento dos negócios e sabia como pagar em dia.

A Windsurf (oficialmente Exafunction Inc.) está entre as startups de IA de nova geração mais promissoras. A empresa desenvolve assistentes de codificação avançados — sistemas capazes de gerar código a partir de descrições em linguagem natural. Fundada em 2021, ela levantou mais de US$ 200 milhões em capital de risco da Greenoaks Capital e da AIX Ventures. Dado o crescente interesse por essas tecnologias, não é surpresa que a Windsurf tenha se tornado alvo de todos os principais players do segmento de IA.

No entanto, o Google está longe de ser o único a tentar adquirir tudo o que é valioso neste mercado. A Microsoft contratou anteriormente a maior parte da equipe da Inflection AI, a Amazon Amazon contratou altos executivos da Adept AI Labs e a Meta investiu mais de US$ 14 bilhões na Scale AI, adquirindo uma participação de 49% e atraindo o fundador Alexandr Wang. Além disso, a Meta tem recrutado ativamente especialistas do Google, OpenAI e Apple, oferecendo remunerações astronômicas — um ex-engenheiro da Apple teria recebido mais de US$ 200 milhões para se juntar à sua divisão de "superinteligência".

Mas, no caso da Windsurf, o Google provou ser o mais ágil. Tendo como pano de fundo os investimentos maciços da Meta e a atividade sistêmica da Microsoft, o negócio de US$ 2,4 bilhões parece ser mais do que apenas uma compra de licença e aquisição de talentos. É um movimento simbólico: a DeepMind está de volta ao jogo. Wall Street reagiu de forma previsível — as ações da Alphabet subiram para US$ 180,19, avançando 1,45%, enquanto as ações da Meta começaram a esfriar um pouco em meio aos gastos excessivos.

Para os traders, várias oportunidades surgem aqui. Primeiro, a consolidação contínua de talentos e propriedade intelectual no setor de IA — cada movimento desse tipo afeta a capitalização dos gigantes da tecnologia. Segundo, a manobra do Google fortalece a posição da DeepMind, tornando as ações da Alphabet atraentes para investimentos de médio e longo prazo. Terceiro, o fracasso do acordo entre a OpenAI e a Windsurf é um sinal de alerta para a Microsoft, cujas ambições estão colidindo com limitações internas e tensões em suas parcerias.

Meta adquire a PlayAI, apostando na inteligência artificial baseada em voz

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Mais um exemplo claro de como a inteligência artificial se tornou o principal campo de batalha da competição corporativa: após o acordo de destaque do Google com a Windsurf, a Meta anunciou oficialmente a aquisição da startup PlayAI, especializada em tecnologias de IA baseadas em voz. A transação foi avaliada em US$ 45 milhões — um valor relativamente modesto para os padrões do setor, mas com uma importância estratégica difícil de subestimar. A Meta está reforçando deliberadamente sua posição em um segmento no qual vinha ficando claramente atrás da concorrência. Este artigo apresenta os detalhes do acordo, sua relevância para a Meta e os principais aprendizados para investidores.

Desta vez, a Meta está apostando no fortalecimento de suas capacidades de IA de voz, ao adquirir a PlayAI — uma startup promissora especializada em síntese de fala, clonagem de voz e interações conversacionais realistas. Já na próxima semana, toda a equipe da PlayAI se integrará à Meta, passando a fazer parte do Superintelligence Labs, novo centro de pesquisa em IA liderado por Alexandr Wang.

A PlayAI oferece uma das soluções mais avançadas em seu nicho. Seu modelo principal, o PlayDialog, gera fala com entonação rica, nuances emocionais e consciência contextual. Treinado com centenas de milhões de diálogos, o sistema é compatível com mais de 30 idiomas. As especificações técnicas também impressionam: latência inferior a 200 ms, velocidade de geração de até 215 caracteres por segundo, suporte a diálogos com múltiplas vozes, integração via WebSocket API e presets com qualidade de estúdio.

Essas características tornam a tecnologia ideal para uso em assistentes de voz, geração de conteúdo em áudio e dispositivos vestíveis inteligentes — um segmento que a Meta vem expandindo com rapidez.

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A nova divisão de voz será liderada por Johan Schalkwijk, respeitado especialista em IA vocal, ex-chefe das iniciativas de fala do Google e criador do primeiro sistema de busca por voz em 2008. Agora, ele assume a responsabilidade de integrar a PlayAI em todo o ecossistema da Meta — incluindo os personagens virtuais da Meta AI, dispositivos vestíveis com comando de voz e novos produtos de conteúdo em áudio. Sob sua liderança, a Meta está desenvolvendo uma nova infraestrutura com a ambição de competir com as inovações da OpenAI, Google e Amazon.

Essa aquisição faz parte de uma estratégia mais ampla da Meta para atrair talentos em IA de concorrentes como Google, OpenAI, Apple e Anthropic. Segundo fontes do setor, a empresa está oferecendo pacotes de remuneração de até US$ 100 milhões e mantém um banco de dados privado com os principais pesquisadores que deseja contratar. Em vez de grandes fusões, a Meta aposta em aquisições seletivas (chamadas acquihires) — compras direcionadas que trazem tecnologia e talentos com mínima burocracia. Isso é uma resposta direta ao atraso anterior da empresa em IA, causado pelo foco no metaverso, e uma tentativa agressiva de recuperar o tempo perdido.

Ainda assim, a estratégia ousada da Meta não tem convencido todos os pesquisadores. Preocupações com esgotamento, processos internos e padrões éticos ainda persistem. No entanto, o Superintelligence Labs vem ganhando tração. A Meta já investiu mais de US$ 14 bilhões na Scale AI, com o objetivo de desenvolver sistemas capazes de superar habilidades cognitivas humanas. A aquisição da PlayAI não é um caso isolado — ela faz parte de um plano maior de transformação.

Essa movimentação sinaliza o compromisso da Meta não apenas com interfaces de consumo, mas com infraestrutura central de IA. Embora as ações da empresa permaneçam voláteis, investidores estão atentos — e o desempenho dos papéis está cada vez mais atrelado ao avanço em áreas como síntese de fala, geração de conteúdo e interação personalizada.

Se a Meta conseguir integrar e monetizar com sucesso a tecnologia da PlayAI em seu ecossistema — das redes sociais ao hardware — isso poderá ser um forte catalisador de revalorização, elevando as expectativas do mercado para as receitas futuras e justificando possíveis ganhos nas ações nos próximos trimestres.

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Аlena Ivannitskaya,
Analytical expert of InstaTrade
© 2007-2025

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