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31.07.2025 03:03 PM
Mercado de ações em 31 de julho: S&P 500 e Nasdaq mantêm posição

No final da sessão de negociação anterior, os índices de ações dos EUA fecharam mistos. O S&P 500 caiu 0,12%, enquanto o Nasdaq 100 ganhou 0,15%. O Dow Jones industrial caiu 0,38%.

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No entanto, hoje os contratos futuros dos índices europeus e norte-americanos voltaram a subir, impulsionados pelos fortes resultados corporativos de empresas de tecnologia de alto valor de mercado, o que reforçou o otimismo quanto à manutenção da lucratividade dessas companhias. O dólar norte-americano se fortaleceu após o Federal Reserve manter sua taxa básica de juros inalterada.

Os futuros do S&P 500 avançaram 0,9%, enquanto os do Nasdaq 100 subiram 1,3%, impulsionados pelas fortes altas das ações da Microsoft Corp. e da Meta Platforms Inc. A Apple Inc. e a Amazon.com Inc. divulgarão seus resultados ainda hoje. Os contratos europeus também registraram alta, enquanto os mercados acionários asiáticos recuaram 0,2%. As ações japonesas subiram 1%, e o iene se valorizou frente ao dólar após o Banco do Japão manter as taxas de juros estáveis.

A disparada das gigantes de tecnologia como Microsoft e Meta deu forte sustentação aos índices acionários, refletindo a confiança dos investidores nas perspectivas de longo prazo dessas empresas. No entanto, o evento-chave do dia será a divulgação dos balanços da Apple e da Amazon.com. Como duas das maiores e mais influentes empresas do mundo, seu desempenho costuma ditar o rumo de todo o setor de tecnologia. As expectativas são elevadas, e qualquer surpresa poderá provocar oscilações significativas no mercado. Os investidores estarão atentos à receita, ao lucro e às projeções futuras, com foco especial em como essas empresas estão lidando com as pressões inflacionárias e a política comercial de Donald Trump. As ações da Microsoft subiram mais de 8% no after-market, enquanto as da Meta dispararam mais de 11%.

Os preços do cobre na Bolsa de Metais de Londres permaneceram praticamente estáveis nesta quinta-feira — após uma forte queda na Bolsa de Nova York — depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, abalou o mercado global de metais ao isentar os tipos de cobre mais demandados das tarifas de importação há muito aguardadas.

O dólar manteve sua força após o banco central dos EUA manter ontem a taxa básica de juros inalterada, ao mesmo tempo em que reafirmou seu compromisso com o combate à inflação. Embora essa decisão pudesse ser interpretada como um fator de enfraquecimento da moeda norte-americana, o mercado reagiu de forma contrária. O compromisso renovado com o controle da inflação, mesmo com as taxas estáveis, reforçou a confiança na estabilidade de longo prazo do dólar.

Os fortes dados divulgados hoje sobre o mercado de trabalho e os gastos do consumidor devem continuar sustentando a economia dos EUA, dando ao Fed mais margem de manobra para enfrentar a inflação sem temer uma recessão iminente.

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No que diz respeito às perspectivas técnicas para o S&P 500, o principal objetivo dos compradores hoje será romper o nível de resistência mais próximo, de US$ 6.428. Isso ajudará a impulsionar uma nova alta e abrirá caminho para uma ruptura em direção ao nível de US$ 6.441. Uma meta igualmente importante para os otimistas será recuperar o controle da marca de US$ 6.457, o que fortaleceria sua posição. Se o mercado cair em meio à diminuição do apetite pelo risco, os compradores devem se posicionar em torno de US$ 6.414. Uma quebra abaixo desse nível poderia rapidamente empurrar o instrumento de negociação para US$ 6.400 e abrir as portas para US$ 6.392.

Jakub Novak,
Analytical expert of InstaTrade
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