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No final da sessão de ontem, os índices de ações dos EUA fecharam em baixa. O S&P 500 caiu 0,49%, enquanto o Nasdaq 100 perdeu 0,45%. O Dow Jones Industrial caiu 0,14%.
Os futuros dos índices europeus subiram hoje, à medida que os investidores optaram por ignorar as mais recentes ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, e os dados econômicos decepcionantes, voltando o foco para uma série de resultados corporativos majoritariamente positivos.
Os futuros do Euro Stoxx 50 avançaram cerca de 0,5%, enquanto os futuros das ações norte-americanas subiram aproximadamente 0,4%. As bolsas asiáticas também estão em alta pelo terceiro dia consecutivo.
Na terça-feira, as ações foram pressionadas após dados apontarem para o enfraquecimento do setor de serviços dos EUA em meio à persistência das pressões inflacionárias, gerando preocupações sobre possíveis complicações políticas para o Federal Reserve. Agravando ainda mais a incerteza, Trump intensificou sua postura tarifária, anunciando planos para impor em breve tarifas mais altas a países que compram recursos energéticos da Rússia, bem como novas tarifas sobre importações de semicondutores e produtos farmacêuticos. Esse movimento radical certamente elevará as tensões geopolíticas e terá impacto significativo sobre o comércio global. A imposição de tarifas mais altas sobre energia proveniente da Rússia representa um desafio direto à política energética de muitas nações, o que pode levar à reavaliação de estratégias energéticas e à busca por fontes alternativas.
Segundo a Casa Branca, a decisão de taxar semicondutores e produtos farmacêuticos visa fortalecer a indústria doméstica e reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros. No entanto, alguns especialistas acreditam que isso pode desencadear medidas retaliatórias de outros países, levando a guerras comerciais e ao aumento de preços para os consumidores.
Os preços do petróleo subiram pela primeira vez em cinco sessões, enquanto o dólar registrou leve enfraquecimento. Os títulos do Tesouro recuaram ligeiramente: o rendimento dos papéis de 10 anos subiu um ponto-base, para 4,22%.
No que diz respeito ao quadro técnico do S&P 500, a principal meta dos compradores hoje será romper a resistência mais próxima, localizada em US$ 6.331. Uma quebra acima desse patamar pode sustentar novos avanços e abrir caminho para um impulso em direção ao próximo nível, em US$ 6.344. Também será fundamental para os otimistas manter o controle acima de US$ 6.364, o que fortaleceria ainda mais sua posição.
Caso o apetite por risco diminua e ocorra um movimento de baixa, os compradores devem se concentrar em defender a região de US$ 6.320. Uma perda desse suporte poderá rapidamente empurrar o índice de volta para US$ 6.308, com possibilidade de extensão da queda até US$ 6.296.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.