Hoje, o par USD/CAD continua a manter uma posição defensiva, permanecendo sob pressão.

O dólar norte-americano ainda está lutando para atrair um interesse significativo de compra em meio às crescentes expectativas de que o Federal Reserve retomará seu ciclo de corte de taxas em setembro.

Além disso, uma modesta recuperação nos preços do petróleo está apoiando o dólar canadense, que é ligado a commodities, exercendo assim pressão sobre o par USD/CAD.

Enquanto isso, a declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre os planos de aumentar as tarifas sobre produtos canadenses de 25% para 35% agrava as perspectivas para as exportações e para a economia doméstica do Canadá. Esse anúncio ocorre em meio à recente pausa de viés moderado na política monetária do Banco do Canadá, o que pode limitar ganhos adicionais do dólar canadense e funcionar como um fator de apoio adicional ao dólar americano — exigindo cautela por parte dos traders com viés de baixa.

Do ponto de vista técnico, os osciladores no gráfico diário permanecem em território positivo, indicando que pode ser prudente aguardar uma quebra abaixo da mínima semanal antes de abrir posições vendidas.

Após o fracasso observado na semana passada próximo à média móvel simples de 100 dias (SMA), os preços à vista podem acelerar a queda em direção ao nível psicológico de 1,3700, seguido por um movimento rumo a 1,3650. Uma quebra firme abaixo desse patamar abriria caminho para a mínima anual registrada em junho, com um suporte intermediário próximo de 1,3600.

Por outro lado, a máxima de ontem, logo acima do nível de 1,3800, pode atuar como resistência imediata, seguida pelo nível de 1,3840, onde atualmente se encontra a SMA de 100 dias. Um novo interesse de compra após o rompimento da máxima da semana passada, em torno de 1,3880, invalidaria o cenário de baixa e mudaria o impulso a favor dos compradores.