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Ontem, o dólar caiu em reação à notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou Steven Miran, atual presidente do Conselho de Assessores Econômicos, como membro do Conselho de Governadores da Reserva Federal. Trump declarou que ele estava com ele desde o início do seu segundo mandato e que a experiência dele no mundo da economia era incomparável. Dissera também que tinha plena confiança de que ele faria um trabalho excepcional.
Acredito que as ações de empresas americanas sejam, neste momento, as mais atrativas. Apesar da instabilidade gerada por recentes decisões políticas, observa-se uma tendência clara de estímulo aos produtores domésticos — seja por meio de tarifas sobre concorrentes estrangeiros, seja por tentativas de reduzir as taxas de juros a patamares historicamente baixos. Ainda que esse movimento seja conduzido de forma assertiva e centralizada, ele tem sido apresentado como uma estratégia legítima para fortalecer a economia interna. Nesse contexto, empresas voltadas ao consumidor local e que produzem bens e serviços dentro dos Estados Unidos tendem a se beneficiar.
Em relação ao mercado de criptomoedas, o cenário aponta para uma possível desaceleração no curto prazo, considerando as atuais diretrizes da política econômica. Em ambientes de expectativa por cortes nas taxas de juros, é comum observar uma menor procura por ativos sem rendimento, como criptomoedas, ouro e instrumentos cambiais. Diante disso, as ações de empresas americanas tendem a assumir maior protagonismo.
De modo geral, avaliando o panorama atual, a tendência lateral observada em commodities, ouro e criptoativos — assim como no dólar — deve persistir. Já os índices acionários dos Estados Unidos e as ações corporativas locais devem continuar encontrando suporte.
Quadro técnico do EUR/USD: Os compradores agora precisam garantir o nível de 1,1690. Só então poderão mirar em um teste de 1,1730. A partir daí, o caminho se abre em direção a 1,1760, embora avançar sem o suporte dos grandes players será desafiador. O alvo final permanece na máxima de 1,1800. Em caso de queda, uma atividade significativa de compra é esperada apenas próximo a 1,1655. Se não houver compradores nesse ponto, será preferível aguardar um reteste da mínima de 1,1610 ou considerar posições de compras a partir de 1,1565.
Quadro técnico do GBP/USD: Os compradores da libra precisam romper a resistência mais próxima em 1,3450. Só isso lhes permitirá mirar em 1,3475, acima do qual será difícil avançar. O alvo final de alta seria o nível de 1,3502. Se o par cair, os vendedores tentarão retomar o controle em 1,3405. Caso consigam, um rompimento da faixa causará um golpe sério às posições dos compradores e empurrará o GBP/USD em direção à mínima de 1,3375, com potencial para alcançar 1,3350.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.