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O ouro não conseguiu sustentar os modestos ganhos da noite anterior, já que os traders evitam abrir novas posições antes da divulgação dos dados mensais de emprego dos EUA. O relatório de folhas de pagamento não agrícolas (NFP) terá papel crucial na formação das expectativas sobre a próxima decisão da Reserva Federal em relação aos juros. Um resultado forte poderia impulsionar o dólar, aumentando a pressão sobre o metal precioso, que se tornaria menos atrativo.
Na quinta-feira, dados econômicos norte-americanos já apontaram sinais de enfraquecimento no mercado de trabalho, reforçando as apostas de que o Fed promoverá novos cortes de juros ainda neste mês.
Assim, embora a perspectiva de flexibilização monetária leve os compradores de dólar a uma postura defensiva — o que tende a favorecer o ouro —, a incerteza persistente em torno do comércio global também deve contribuir para limitar eventuais quedas do ativo de refúgio.
Do ponto de vista técnico, o repique de ontem a partir do nível de 3.510 favorece os compradores, embora o RSI indique a necessidade de uma consolidação ou de uma leve correção antes do próximo movimento de alta.
Um avanço adicional acima de 3.565 encontrará resistência na máxima histórica em torno de 3.578–3.579, registrada na quarta-feira. Um rompimento consistente desse patamar — em território inexplorado — abriria espaço para que o metal precioso mirasse o nível psicológico de 3.600.
Por outro lado, uma correção encontrará suporte imediato em 3.510, seguido pelo nível psicológico de 3.500. Caso o movimento vendedor se intensifique, o preço pode recuar em direção à faixa de 3.440–3.450 ou ao ponto de rompimento da última zona de consolidação. Uma quebra decisiva abaixo dessa região mudaria o viés de curto prazo em favor dos vendedores.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.