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Hoje, operar euro e libra com a estratégia de Reversão à Média foi desafiador. Já pela estratégia de Momentum, negociei apenas o iene japonês, que se valorizou fortemente frente ao dólar americano.
Dados sólidos da produção industrial da Alemanha sustentaram o euro na primeira metade do dia. A libra também tentou ganhar força, mas sem grande sucesso.
Ao que tudo indica, os traders preferiram realizar lucros após o otimismo inicial gerado pelas expectativas de cortes de juros pelo Fed, neutralizando o impacto positivo de alguns indicadores macroeconômicos.
No aspecto técnico, o EUR/USD segue consolidado em uma faixa estreita, sem direção definida. Um rompimento da resistência poderia abrir espaço para novas altas, enquanto a perda do suporte sinalizaria correção nas cotações.
Para a segunda metade do dia, o calendário econômico não traz eventos de grande impacto. A divulgação do crédito ao consumidor dos EUA merece atenção, mas dificilmente será um catalisador capaz de alterar de forma significativa a trajetória do euro. Esses números costumam ter menor peso que os dados de inflação ou emprego. Ainda assim, pequenas variações podem indicar a disposição de gasto dos americanos e, de forma indireta, influenciar as expectativas sobre o crescimento da economia.
No entanto, para uma valorização consistente do euro, seriam necessários fatores fundamentais mais robustos. Com as reuniões dos bancos centrais se aproximando, dificilmente veremos novos sinais do BCE ou do Fed. Assim, a moeda comum deve permanecer consolidada dentro da faixa atual, sujeita apenas a oscilações pontuais motivadas por operações especulativas ou fatores técnicos.
Se os próximos dados forem fortes, adotarei a estratégia de Momentum. Caso contrário, continuarei utilizando a de Reversão à Média.
Estratégia de Momentum (rompimentos)para a segunda metade do dia:
EUR/USD
GBP/USD
USD/JPY
Estratégia de reversão à média (rompimento) para a segunda metade do dia:
EUR/USD
GBP/USD
AUD/USD
USD/CAD