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Europa em desvantagem na corrida econômica contra EUA e China

Europa em desvantagem na corrida econômica contra EUA e China

“Pobre Europa! Corre o risco de perder a sua competitividade! É hora de agir para evitar uma catástrofe.” — o alerta foi feito por Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, uma das maiores instituições financeiras do mundo. Segundo ele, a Europa está a perder terreno na corrida econômica global frente aos Estados Unidos e à China, e uma reforma econômica ampla é necessária com urgência.

Dimon observou que, nos últimos 10 a 15 anos, a economia europeia passou de representar 90% do PIB dos EUA para apenas 65%, um sinal claro de perda de força relativa. Embora as empresas europeias ainda sejam relevantes em escala global, o executivo alerta que sua posição está a enfraquecer e que o bloco precisa reagir para garantir um crescimento sustentável.

As declarações de Dimon reforça um debate cada vez mais acalorado na Europa: a necessidade de uma estratégia industrial de grande escala para evitar a estagnação.

O ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, já havia proposto um plano de investimento anual de cerca de €800 mil milhões no setor industrial europeu, como forma de preservar a competitividade frente às grandes potências.

Neste ano, a Comissão Europeia lançou a iniciativa “União da Poupança e do Investimento”, com o objetivo de reformar o sistema financeiro do bloco. A proposta busca canalizar as poupanças das famílias europeias para investimentos produtivos e reativar os mercados de capitais da região.

Atualmente, cerca de €300 bilhões deixam a União Europeia todos os anos em direção aos Estados Unidos, enquanto a maior parte das poupanças permanece aplicada em depósitos bancários, em vez de ser direcionada à economia real.

Entre os principais eixos da reforma estão: a centralização da supervisão financeira, a simplificação das regras para investidores individuais e a harmonização das leis de insolvência entre os países-membros.

Apesar das divergências políticas internas, os líderes da União Europeia demonstram otimismo de que as propostas avancem para além das intenções e se convertam em ações concretas para fortalecer a competitividade econômica da região.

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