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Recordes em Wall Street: gigantes da tecnologia impulsionam os mercados
Os índices acionistas norte-americanos S&P 500 e Nasdaq encerraram a sessão de segunda-feira em máximas históricas. O motivo foi o aumento do interesse dos investidores nas ações das líderes do setor tecnológico, especialmente às vésperas da divulgação dos resultados do segundo trimestre. Os participantes do mercado esperam que possíveis acordos comerciais ajudem a compensar os efeitos econômicos das tarifas anteriormente impostas pela administração Trump.
Alphabet dá início à temporada de balanços
As ações da Alphabet, controladora do Google, subiram 2,7%, impulsionadas pelas expectativas em torno do seu relatório trimestral, previsto para quarta-feira. Juntamente com a Tesla, que também divulga resultados no mesmo dia, a Alphabet dá início à chamada temporada de lucros das Magníficas Sete. O desempenho financeiro dessas empresas pode definir o tom para o setor de tecnologia nas próximas semanas.
Tesla recua levemente; Apple e Amazon sobem
Apesar do otimismo generalizado, as ações da Tesla recuaram 0,35%. Já a Apple subiu 0,62%, enquanto a Amazon avançou 1,43%, contribuindo para sustentar os principais índices.
Verizon surpreende com projeções e dispara
As ações da Verizon subiram mais de 4% depois de a gigante das telecomunicações revisar para cima suas projeções de lucro anual, surpreendendo positivamente os investidores.
Apostas no setor de tecnologia
Analistas projetam que as empresas do S&P 500 apresentarão um crescimento de 6,7% nos lucros no segundo trimestre. Segundo estimativas da LSEG I/B/E/S, os principais responsáveis por esse avanço devem ser os gigantes do setor de tecnologia da informação.
Mercado dos EUA sobe com esperanças sobre tarifas
No acumulado do ano, o S&P 500 já registra alta de cerca de 8%, sustentado pelas expectativas de que o impacto das novas tarifas comerciais seja menor do que o inicialmente temido. Essas esperanças ganharam força com a aproximação do dia 1º de agosto, data-limite estabelecida pelo presidente Donald Trump para a implementação das novas tarifas.
Trump aumenta a pressão no jogo comercial
O presidente norte-americano elevou a aposta ao ameaçar impor tarifas de 30% sobre produtos do México e da União Europeia. Também foram emitidos avisos a Canadá, Japão e Brasil, sobre a possibilidade de tarifas variando entre 20% e 50%. Embora essas ações tenham gerado preocupação nos mercados, os investidores ainda se mantêm moderadamente otimistas.
Índices mostram ganhos cautelosos, exceto o Dow
O S&P 500 avançou 0,14%, encerrando o dia aos 6.305,60 pontos. O Nasdaq teve um ganho mais expressivo, de 0,38%, alcançando 20.974,18 pontos. Por outro lado, o Dow Jones caiu ligeiramente, com recuo de 0,04%, fechando aos 44.323,07 pontos.
Setores de comunicação e consumo lideram os ganhos
Dos 11 setores que compõem o índice S&P 500, sete encerraram o dia em alta. O setor de serviços de comunicação apresentou o melhor desempenho, com uma valorização de 1,9%. Já o setor de consumo também teve um bom desempenho, avançando 0,6%.
Japão se estabiliza; dólar sob pressão
Nos mercados asiáticos, o índice Nikkei do Japão está em alta, apoiado pela redução das tensões políticas após as eleições. Ao mesmo tempo, o dólar norte-americano enfraquece, à medida que os participantes do mercado acompanham de perto os desdobramentos sobre as tarifas comerciais. Crescem ainda as preocupações com possíveis ameaças à independência do Federal Reserve (banco central dos EUA).
Mercados asiáticos fazem pausa antes de temporada de lucros e incertezas comerciais
Após uma forte alta que levou os mercados acionistas asiáticos a níveis próximos das máximas em quatro anos na terça-feira, os índices começaram a recuar. Os investidores mostram-se mais cautelosos diante da divulgação iminente dos resultados corporativos e da próxima fase das negociações comerciais entre os EUA e parceiros estratégicos.
Europa à espera de balanços; futuros caem
As bolsas europeias também permanecem cautelosas. A expectativa pelos resultados trimestrais de empresas como SAP e UniCredit afeta o sentimento dos investidores: os futuros do EUROSTOXX 50 e do DAX caíram 0,5%, enquanto o FTSE do Reino Unido recuou 0,3%.
Índice asiático recua após bater recorde
O índice MSCI para ações da Ásia-Pacífico, excluindo o Japão, atingiu pela manhã o nível mais alto desde outubro de 2021, mas recuou 0,4% mais tarde. Ainda assim, acumula uma sólida valorização de cerca de 16% no ano.
Mercados dos EUA mantêm o ritmo
Em meio à volatilidade global, os mercados dos EUA continuam a demonstrar resiliência. Na segunda-feira, os índices S&P 500 e Nasdaq fecharam em novos recordes históricos, refletindo o apetite dos investidores por ativos norte-americanos.
Japão reage a mudanças políticas
Após o fim de semana, o mercado japonês abriu em alta, mas o sentimento virou rapidamente. Inicialmente, o índice Nikkei subiu com força, mas perdeu fôlego na segunda metade do dia. O motivo foi a mudança nas expectativas após as eleições para a câmara alta, nas quais a coligação governista sofreu perdas. O primeiro-ministro Shigeru Ishiba declarou que não renunciará, apesar do revés.
Iene se valoriza após perdas recentes
No mercado cambial, o iene japonês subiu 1% na segunda-feira, recuperando parte das perdas da semana anterior. Posteriormente, a taxa ajustou-se ligeiramente para 147,73 ienes por dólar.
Atenção voltada para negociações tarifárias e reação da UE
O foco do mercado está agora na questão das tarifas comerciais. Com a aproximação do prazo de 1º de agosto, a União Europeia discute ativamente possíveis medidas de retaliação contra os Estados Unidos. As esperanças de uma resolução rápida estão a esmorecer.