Veja também
Um aumento acentuado do Bitcoin durante o pregão asiático de hoje pode indicar o retorno de grandes participantes ao mercado — participantes que não têm estado muito ativos ultimamente.
Claramente, setembro não é o melhor período para esse tipo de movimento. Como mostram os dados históricos, setembro tende a ser um mês bearish, não apenas para criptomoedas, mas para todas as classes de ativos de risco. Por outro lado, outubro é conhecido por sua forte sazonalidade de alta: o BTC apresentou retornos positivos em 9 dos últimos 10 meses de outubro, com um ganho médio de 22,9%. Naturalmente, esse fenômeno não garante repetição, mas evidencia a ciclicidade e as tendências sazonais típicas dos mercados financeiros. Investidores atentos a esses padrões podem utilizá-los para estruturar suas estratégias de negociação, considerando a possibilidade de um rali em outubro. No entanto, basear-se exclusivamente na sazonalidade seria míope.
Também é essencial considerar o ambiente macroeconômico atual, o cenário de notícias e o sentimento geral do mercado. Mudanças regulatórias mais favoráveis, avanços tecnológicos e eventos geopolíticos podem alterar a dinâmica esperada do mercado de criptomoedas. Assim, a análise da sazonalidade de outubro deve sempre ser complementada por outros fatores que influenciam o preço do Bitcoin. Além disso, é importante lembrar que resultados passados não garantem retornos futuros. Os mercados estão em constante mudança, e padrões estabelecidos podem perder relevância. Ainda assim, compreender tendências históricas permite aos investidores antecipar cenários possíveis e tomar decisões mais informadas.
O BofA também projeta que o quarto trimestre deste ano pode ser o mais forte de todos para o BTC. Essa previsão ousada, vinda de uma das maiores instituições financeiras do mundo, reforça o interesse no mercado de criptomoedas. Os argumentos do BofA provavelmente consideram fatores como sazonalidade e possíveis mudanças macroeconômicas. Notavelmente, o interesse institucional em BTC — que vem crescendo de forma consistente nos últimos anos — pode atingir seu pico até o final de 2025. Cada vez mais empresas estão adicionando criptomoedas aos seus balanços como proteção contra a inflação e para diversificação de ativos. Além disso, a potencial aprovação de novos ETFs de BTC atrairia ainda mais capital para o mercado, impactando positivamente o preço da primeira criptomoeda do mundo.
O aumento da consciência e adoção do BTC entre investidores de varejo também exerce influência significativa. Um número crescente de indivíduos vê a criptomoeda como uma ferramenta promissora para investimento e poupança, o que estimula a demanda e sustenta o crescimento do preço.
Recomendações de negociação:
Quanto à perspectiva técnica do Bitcoin, os compradores agora visam um retorno ao nível de US$ 112.800, o que abriria caminho para US$ 114.400, restando apenas uma curta distância até a marca de US$ 116.000. O alvo mais distante é a máxima próxima de US$ 117.400: um rompimento acima desse nível sinalizaria um fortalecimento adicional do mercado de alta. Caso o Bitcoin decline, a expectativa é que os compradores se tornem ativos por volta de US$ 111.200. Uma queda abaixo dessa área poderia rapidamente empurrar o BTC para US$ 109.900, com o alvo de baixa mais distante na faixa de US$ 108.600.
Quanto à configuração técnica do Ethereum, um movimento firme acima de US$ 4.132 abre caminho para US$ 4.210. O alvo mais distante é a máxima próxima de US$ 4.331, e um rompimento acima desse nível confirmaria a força do mercado de alta e o aumento do interesse comprador. Em caso de correção, os compradores deverão aturar próximos de US$ 4.039. Se o ETH cair abaixo desse nível, o preço pode rapidamente atingir US$ 3.942, com o alvo de baixa mais distante na região de US$ 3.827.
O que podemos ver no gráfico:
O cruzamento ou teste das médias móveis pelo preço geralmente faz com que o movimento no mercado pare ou dispare.