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Governo dos EUA descarta risco de inadimplência e busca conter preocupações

Governo dos EUA descarta risco de inadimplência e busca conter preocupações

Diante do aumento das preocupações com um possível calote da dívida, autoridades americanas adotam um tom apaziguador. No entanto, as garantias soam cada vez mais familiares — e há quem questione se o discurso otimista reflete confiança genuína ou somente uma tentativa de conter o nervosismo dos mercados.

O secretário do Tesouro, Scott Bessent, adotou um tom firme ao afirmar que, embora o país siga por um caminho preocupante, os Estados Unidos “jamais darão calote”. Uma declaração ousada, que inevitavelmente remete ao ditado: “Nunca diga nunca”.

Segundo Bessent, o Tesouro está se aproximando do limite de sua capacidade de endividamento no teto atual da dívida federal. Ainda assim, garantiu estar monitorando a situação de perto e prometeu alertar o Congresso assim que o país se aproximar da chamada “data X” — o momento em que o governo não conseguirá mais cumprir todas as suas obrigações financeiras.

Apesar das tensões, o secretário reafirmou que o governo não dará calote nem recorrerá a “truques” contábeis para contornar o impasse.

Em abril, Bessent já havia demonstrado preocupação com o crescimento da dívida nacional, embora tenha minimizado o risco de inadimplência no curto prazo. Mesmo assim, muitos analistas permanecem céticos. Projeções atuais indicam um risco real de calote até meados de julho de 2025, caso o Congresso não aprove um novo aumento do teto da dívida.

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