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Moody's rebaixa a classificação de crédito dos EUA, mas o bitcoin continua resistente

Moody's rebaixa a classificação de crédito dos EUA, mas o bitcoin continua resistente

Que semana nos mercados! A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou oficialmente a nota de crédito de longo prazo dos Estados Unidos, de Aaa para Aa1 — a primeira vez na história em que a maior economia do mundo perde seu status de crédito máximo.

Apesar da notícia, o Bitcoin (BTC) mostrou resiliência. Mesmo com uma leve queda de 0,7% nas últimas 24 horas, a criptomoeda manteve-se estável em torno de US$ 103 mil, continuando a ser negociada dentro de uma faixa sólida. O principal ativo digital permanece sustentado, mesmo diante da reação dos mercados financeiros tradicionais ao aumento das incertezas.

Segundo a Moody’s, a decisão foi motivada por diversos fatores: o expressivo aumento da dívida pública dos EUA na última década, a alta das taxas de juros, e a instabilidade crescente causada pelas políticas tarifárias do presidente Donald Trump. A agência projeta que o déficit fiscal norte-americano pode chegar a 9% do PIB até 2035, ante 6,4% em 2024, à medida que os compromissos com gastos federais aumentam e os custos com o serviço da dívida consomem uma fatia cada vez maior do orçamento.

Embora o rebaixamento tenha gerado preocupações nos mercados tradicionais, alguns analistas acreditam que o cenário pode reforçar o papel do Bitcoin como ativo de proteção. A criptomoeda tem se mantido consistentemente acima dos US$ 100 mil, contrariando sua antiga fama de investimento de alto risco. Cada vez mais investidores passam a enxergar o BTC como uma espécie de refúgio em tempos de instabilidade fiscal.

No momento da redação deste texto, o Bitcoin é negociado a cerca de US$ 106.270, tentando consolidar-se dentro de sua faixa atual.

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