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Bitcoin bate recordes, mas enfrenta dúvidas sobre sua capacidade de permanência

Bitcoin bate recordes, mas enfrenta dúvidas sobre sua capacidade de permanência

Na semana passada, o Bitcoin voltou a liderar o mercado. A maior criptomoeda do mundo foi impulsionada pelas crescentes expectativas de um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve em setembro e pelo otimismo em relação ao aumento das compras corporativas. No entanto, a realidade logo se fez sentir: o Bitcoin recuou de forma acentuada e agora é negociado na faixa de US$ 115.000 a US$ 116.000. Ainda assim, o BTC se esforça para manter o otimismo.

Anteriormente, a criptomoeda havia atingido um recorde de US$ 124.436, mas não conseguiu sustentar esses ganhos por muito tempo.

A valorização do Bitcoin na semana passada foi sustentada pelo crescimento das compras corporativas e pela probabilidade de corte nas taxas do Fed em setembro. Essas expectativas foram alimentadas por dados moderados de inflação nos EUA, com o mercado precificando uma probabilidade de 97% de um corte de 25 pontos-base em setembro. Taxas mais baixas apoiam os preços das criptomoedas ao liberar mais liquidez para investimentos em ativos digitais.

O avanço do Bitcoin também foi reforçado pela renovada demanda corporativa. Muitas grandes empresas retomaram suas aquisições de Bitcoin, segundo especialistas. No início de agosto, a conhecida empresa Strategy anunciou uma grande compra de BTC, elevando suas participações totais para 628.946 moedas.

Mas outras criptomoedas não ficaram paradas, elas seguem logo atrás do Bitcoin. Na semana passada, muitos criptoativos registraram ganhos sólidos e pareceram prontos para buscar novas máximas. De fato, a maioria das altcoins superou o Bitcoin na corrida de preços.

A segunda maior criptomoeda do mundo, Ethereum, também foi negociada pouco abaixo de seu recorde anterior, beneficiando-se do aumento das compras corporativas. Na quinta-feira, 14 de agosto, o Ethereum subiu significativamente, chegando perto de seu recorde histórico de 2021. Segundo analistas, a onda de compras corporativas da semana passada deu forte suporte ao Ethereum, que avançou quase 4%, alcançando US$ 4.786, aproximando-se do pico de novembro de 2021, de US$ 4.868.

Diversas empresas registradas nos EUA anunciaram planos de adquirir Ethereum, seguindo o exemplo da Strategy com o Bitcoin. Essa tendência levou muitos analistas a revisarem drasticamente suas metas de preço para o Ethereum em 2025, de US$ 4.000 para US$ 7.500.

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