lon Musk assumiu o papel de principal negociador da Tesla, exigindo um pacote de compensação quase trilionário em troca de sua permanência na empresa. Caso suas demandas não sejam atendidas, sua saída pode se desenrolar como um drama mal roteirizado — com sérias implicações para a estabilidade da montadora.

Robin Denholm, presidente do conselho da Tesla, já manifestou preocupação: sem Musk, a empresa corre o risco de se tornar “apenas mais uma montadora”, perdendo o status lendário construído sobre grandes ambições e uma visão futurista. Por isso, ela instou os acionistas a aprovar o acordo trilionário sem hesitação.

Pelo plano proposto, Musk abriria mão de salário e bônus tradicionais. Em vez disso, receberia ações gradualmente, à medida que a Tesla alcançasse metas ousadas — como atingir uma capitalização de mercado de US$ 8,5 trilhões e a produção de milhões de veículos, entre outros objetivos futuristas.

Consultorias especializadas, no entanto, reagiram com ceticismo e recomendaram que os acionistas rejeitassem a proposta, classificando-a como um “valor astronômico” e um “precedente perigoso”. Musk respondeu chamando os críticos de “terroristas corporativos” e afirmou que ter controle sobre seu exército de robôs Optimus é mais importante do que qualquer compensação financeira.

A votação está marcada para 5 de novembro, e o mundo certamente acompanhará o próximo capítulo do drama intitulado:
“Musk e sua Tesla: o final trilionário.”