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Economia de Pequim se estabiliza apesar da escalada da guerra comercial

Economia de Pequim se estabiliza apesar da escalada da guerra comercial

A economia chinesa segue demonstrando resiliência diante das tarifas impostas pelos Estados Unidos — uma realidade agora reconhecida por analistas e participantes do mercado. Segundo a Bloomberg, os lucros industriais da China registraram recuperação em março de 2025, impulsionados pelo desempenho robusto do setor de alta tecnologia. É mais uma evidência de que o país está conseguindo resistir à pressão da guerra comercial com Washington.

No mês, os lucros das empresas industriais cresceram 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, revertendo a contração de 0,3% observada no primeiro bimestre. De acordo com o Escritório Nacional de Estatísticas da China, o lucro acumulado no primeiro trimestre apresentou alta de 0,8%.

Essa recuperação é considerada essencial para restaurar a confiança empresarial, destravar investimentos e reaquecer o mercado de trabalho — três pilares fundamentais para que Pequim alcance sua meta de crescimento de 5% do PIB até o fim do ano.

O maior destaque veio do setor de manufatura de alta tecnologia, cujos lucros cresceram 3,5% no primeiro trimestre, após uma queda de 5,8% nos dois primeiros meses do ano. Ao todo, quase 60% dos setores industriais chineses apresentaram crescimento nos lucros em março.

Como resposta às tensões comerciais com os EUA, Pequim já havia sinalizado que está pronta para adotar medidas emergenciais para proteger sua economia contra choques externos. Entre as ações previstas estão estímulos focados em tecnologia, consumo e comércio — incluindo crédito facilitado e de baixo custo para indústrias estratégicas.

Enquanto isso, dados do Tesouro dos EUA revelaram que o governo arrecadou US$ 2,26 trilhões em receitas fiscais no atual ano fiscal, com mais da metade proveniente de impostos sobre a renda pessoal.

No início do mês, o presidente Donald Trump anunciou uma nova rodada de tarifas abrangentes contra os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos. Embora parte dessas medidas tenha sido adiada, os impostos sobre produtos chineses foram elevados para 145%, intensificando ainda mais a disputa econômica entre as duas maiores potências do planeta.

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