Acordo entre EUA e China faz com que o BTC ultrapasse US$ 105.000
O Bitcoin voltou aos holofotes com força total, recompensando os investidores com uma valorização surpreendente, impulsionada por um catalisador inesperado: um acordo comercial entre Washington e Pequim.
As negociações entre Estados Unidos e China, realizadas em Genebra, foram surpreendentemente produtivas. Como resultado, a China reduziu drasticamente suas tarifas sobre produtos americanos — de 125% para apenas 10%. Em resposta, os EUA também diminuíram suas tarifas sobre importações chinesas, de 145% para 30%. O acordo entrou em vigor no dia 14 de maio e tem validade inicial de 90 dias.
A reação do mercado cripto foi imediata e positiva. A capitalização total do setor cresceu 1%, com o Bitcoin rompendo a marca dos US$ 105.000. O Ethereum também acompanhou o movimento, superando com firmeza os US$ 2.500.
Arthur Hayes, diretor de investimentos do fundo Maelstrom, especializado em ativos digitais, foi direto: “Com a tensão comercial em queda, o cenário é favorável para comprar tudo.” Ele destaca que o ambiente atual é um sinal verde para os investidores.
Analistas da CoinPanel reforçaram a mesma visão: “A redução das tarifas alivia pressões inflacionárias e melhora as condições globais de liquidez — dois fatores historicamente positivos para o Bitcoin e para o mercado cripto como um todo.”
Apesar das recentes altas expressivas no BTC e ETH, a volatilidade continua elevada. No entanto, isso não preocupa os analistas, que veem o movimento como sinal de vitalidade do mercado — um indicativo de que grandes oscilações ainda estão por vir.
Diante desse cenário, as perspectivas para os principais ativos digitais permanecem otimistas até o fim de 2025.