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Dólar sobe com acordo entre EUA e China para reduzir tarifas

Dólar sobe com acordo entre EUA e China para reduzir tarifas

O dólar norte-americano voltou a brilhar nos mercados internacionais. O índice DXY — que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas globais — saltou 1,26%, alcançando 101,691, seu maior patamar desde 10 de abril. O impulso veio logo após o anúncio de um acordo bilateral entre Estados Unidos e China para a redução temporária de tarifas comerciais, um marco importante para o cenário macroeconômico global.

Conforme o comunicado oficial da Casa Branca, o acordo entrou em vigor no dia 14 de maio de 2025 e terá duração inicial de 90 dias. Pelos termos definidos, os EUA reduzirão tarifas sobre importações chinesas de 145% para 30%, enquanto a China cortará suas tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%.

Segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, a decisão reflete a intenção mútua de reequilibrar o comércio bilateral de forma mais sustentável. “Ambos os lados compreenderam que prolongar o impasse tarifário significava prejuízos crescentes para suas economias e para a estabilidade dos mercados globais”, afirmou.

O índice DXY, que acompanha o desempenho do dólar em relação a moedas como euro, iene, libra esterlina, dólar canadense, coroa sueca e franco suíço, reagiu imediatamente à notícia, refletindo o alívio nos ânimos dos investidores e a confiança renovada na moeda americana.

Até pouco tempo atrás, os dois países viviam uma escalada de tensões comerciais. O então presidente Donald Trump havia justificado os aumentos tarifários acusando a China de práticas desleais no comércio global. Pequim, por sua vez, se mostrava irredutível, afirmando que não aceitaria concessões unilaterais.

Agora, os ventos parecem mudar de direção. Trump já havia sinalizado que um acordo com a China era possível, e o governo chinês começou a isentar certos produtos norte-americanos de alto valor de suas tarifas retaliatórias — gestos interpretados como sinais concretos de boa vontade.

Para os mercados, o impacto é claro: com a diminuição da tensão entre as duas maiores economias do planeta, o apetite por risco aumenta e o dólar ganha ainda mais força no cenário internacional.

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