O Bitcoin tem demonstrado resiliência face às crescentes declarações de "morte"
Acredite se quiser: o Bitcoin “morreu” mais vezes em 2025 do que no ano passado — mas continua mais vivo do que nunca.
Mesmo após atingir um novo recorde histórico este ano, o ativo digital segue sendo alvo de críticas e atrai cada vez mais céticos. As declarações públicas sobre a “morte” da maior criptomoeda do mundo continuam a crescer.
De acordo com dados do site Bitcoin Obituaries, só no primeiro semestre de 2025 o Bitcoin já foi declarado “morto” 11 vezes — superando as 10 “certidões de óbito” registradas ao longo de todo o ano de 2024.
Historicamente, a narrativa do “fim do Bitcoin” se repete em praticamente todos os ciclos de mercado. O auge desse pessimismo foi em 2017, quando o preço do BTC recuou após se aproximar dos US$ 20 mil, gerando nada menos que 93 declarações de falência em um único ano. Já em 2010, quando a criptomoeda ainda era praticamente desconhecida, houve apenas uma.
Desde sua criação, a morte da cripto já foi declarada 430 vezes. Ainda assim, segue resistindo — e prosperando.
Em janeiro de 2025, o economista Eugene Fama, vencedor do Prêmio Nobel, afirmou que as criptomoedas não possuem estabilidade intrínseca e previu o colapso inevitável do Bitcoin. A previsão foi endossada em abril por Peter Schiff, um dos críticos mais antigos do setor, que declarou que uma crise financeira iminente “aniquilaria” a criptomoeda — na época, o BTC rondava os US$ 80.714.
Até agora, Schiff continua sendo o mais persistente detrator da criptomoeda, com nada menos que 18 previsões de morte em seu histórico. Logo atrás aparecem Warren Buffett, fundador da Berkshire Hathaway, e o economista Steve Hanke, ambos conhecidos por sua postura cética em relação a ativos descentralizados.