Donald Trump, o atual presidente dos Estados Unidos, não ficou de fora das negociações entre Washington e Pequim, ele reagiu rapidamente ao acordo comercial preliminar alcançado pelas equipes dos dois países.

Segundo o mandatário, o entendimento agora dependeria apenas da aprovação oficial por parte dos líderes das duas nações. O presidente afirmou com satisfação que o acordo com a China já estava finalizado e que restava apenas a aprovação final entre ele e o presidente Xi Jinping. Acrescentou ainda que Pequim teria se comprometido a fornecer aos Estados Unidos terras raras e outras commodities em sua totalidade. Em troca, os EUA cumpririam suas obrigações, incluindo a admissão de estudantes chineses em universidades e faculdades americanas.

Antes disso, o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, havia anunciado que os Estados Unidos concordaram em flexibilizar as medidas de controle de exportações, conforme estabelecido no acordo mútuo. Um dos pontos centrais, discutido em 12 de maio, foi a redução temporária das tarifas de ambos os lados por 90 dias. As alíquotas sobre produtos americanos e chineses foram reduzidas para 30% e 10%, respectivamente — bem abaixo dos níveis anteriores, que chegavam a impressionantes 145% e 125%.

No entanto, no fim de maio, Trump publicou em suas redes sociais que a China havia “violado completamente” o acordo, o que foi prontamente refutado por Pequim. Diante disso, o líder norte-americano conversou por telefone com o presidente Xi Jinping, descrevendo o diálogo como “muito positivo”.