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Meta de crescimento da China ainda está ao alcance, apesar dos obstáculos tarifários

Meta de crescimento da China ainda está ao alcance, apesar dos obstáculos tarifários

A economia chinesa segue firme em direção à sua meta de crescimento para 2025, sustentada por sinais consistentes de recuperação. Segundo estrategistas cambiais do ING, mesmo diante de ventos contrários no cenário global, o país está no caminho certo para alcançar seu objetivo até o final do ano.

Analistas do banco destacaram os dados fortes de maio como evidência da resiliência econômica: as exportações permaneceram sólidas, o sentimento do varejo melhorou e a produção industrial voltou a crescer. “A menos que os dados de junho surpreendam negativamente, é provável que a China siga alinhada com sua meta de crescimento no primeiro semestre de 2025. Reavaliamos nossa projeção do PIB para o ano, ajustando-a para 4,7% na comparação anual”, observou o ING — ligeiramente abaixo da meta oficial de 5% definida por Pequim.

No mês de maio, o governo chinês divulgou números acima do esperado para as vendas no varejo, acompanhados de expansão na produção industrial e nos investimentos. O ING vê a estabilidade no consumo como um sinal encorajador de recuperação, com os efeitos das políticas de estímulo começando a ser sentidos pela economia real.

A produção industrial também manteve bom desempenho, especialmente entre as grandes fabricantes. No entanto, o setor de bens de consumo e produtos de baixa tecnologia continua pressionado pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos. O ING observou uma leve desaceleração industrial, atribuída aos entraves do comércio bilateral.

Outro ponto de atenção é o crescimento mais fraco dos investimentos em ativos fixos, que sinaliza incerteza por parte dos investidores em relação à economia chinesa. A crise persistente no setor imobiliário também contribuiu para a pressão sobre a atividade no primeiro semestre de 2025.

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