As autoridades dos Estados Unidos passaram a reconhecer o potencial do Bitcoin, e o presidente Donald Trump destacou o papel da criptomoeda em aliviar a pressão sobre o dólar.

Desde que assumiu o cargo, Trump tem defendido a criação de um setor que, segundo ele, se tornou “estrategicamente relevante” para o país. Na visão do presidente, a adoção das criptomoedas traz implicações geopolíticas importantes e ajuda a manter a competitividade dos EUA no cenário internacional.

Trump observou que o Bitcoin vem se integrando cada vez mais à economia, com um número crescente de pessoas utilizando a moeda digital como meio de pagamento. Segundo ele, a maioria dos comerciantes americanos já aceita Bitcoin na compra de bens e serviços. O atual presidente observa que mais pessoas estão pagando em bitcoin e dizem que isso reduz a pressão sobre o dólar, o que, segundo ele, é ótimo para o país.

Trump revelou ter se tornado um entusiasta do mercado cripto há alguns anos. Durante a recente queda dos mercados financeiros, ele destacou que o Bitcoin e outras criptomoedas recuaram menos do que as ações. Apesar do apoio declarado, afirmou que não investe pessoalmente em Bitcoin, embora seus filhos tenham aplicado recursos em diversos projetos do setor.

Questionado sobre a possibilidade de suspender as iniciativas cripto da família, o presidente explicou que seus filhos administram o portfólio e que ele não acompanha os investimentos.

No ano passado, a família Trump lançou a World Liberty Financial (WLFI), uma plataforma de empréstimos descentralizados com sua própria stablecoin, a USD1. Logo depois, Trump apresentou o token TRUMP, seguido pela MELANIA Coin, dedicada à primeira-dama.

Mais recentemente, Eric Trump, filho do presidente, estimou que o Bitcoin pode atingir US$ 170 mil até 2026. Ele contou que Michael Saylor, CEO da MicroStrategy — empresa conhecida por acumular BTC como reserva de longo prazo — teve papel fundamental em despertar o interesse da família Trump pelo mercado de criptomoedas.