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Crise no mercado imobiliário da China deve persistir até 2027

Crise no mercado imobiliário da China deve persistir até 2027

Tempos difíceis aguardam o mercado imobiliário da China. A longa batalha da China para estabilizar seu frágil setor habitacional continuou em maio de 2025. Segundo relatos recentes, os preços de novos imóveis no país caíram 0,2% em relação ao mês anterior.

Essa queda ocorreu após um desempenho estagnado em abril, aumentando as preocupações entre os analistas. De acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas da China, cerca de 70% da riqueza das famílias chinesas está ligada ao mercado imobiliário, o que destaca o papel crítico do setor na economia nacional.

O setor imobiliário da China vive anos de retração, marcada por demanda enfraquecida e menor confiança dos compradores, apesar das medidas de estímulo do governo. Analistas do Goldman Sachs afirmam que o ponto de inflexão ocorreu com o aperto sem precedentes das políticas habitacionais em 2021, seguido pelos rigorosos lockdowns da COVID em 2022.

Segundo previsões de especialistas consultados pela Reuters uma queda de 5% nos preços dos imóveis na China em 2025, com possibilidade de estagnação em 2026. Há quem acredite que a crise no setor imobiliário pode se estender até 2027. Analistas do Goldman Sachs apontam uma redução considerável na quantidade de novos projetos de construção, uma tendência que continua a se acentuar. Eles afirmam que a correção em curso no mercado imobiliário da China constitui um dos acontecimentos econômicos mais significativos da década.

Ao mesmo tempo, os analistas do Goldman Sachs alertam que um afrouxamento monetário insuficiente pode levar a “uma erosão prolongada da confiança e da demanda privada, além de deflação persistente.” Na visão deles, medidas adicionais de estímulo por parte de Pequim são plenamente justificadas diante do atual cenário.

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