O Bitcoin, a primeira criptomoeda do mundo, continua a surpreender investidores e analistas com sua trajetória imprevisível e o espaço cada vez maior que vem conquistando na economia global. Seu potencial já recebeu reconhecimento oficial das autoridades americanas, incluindo o presidente Donald Trump, que, em uma coletiva recente na Casa Branca, destacou a importância do Bitcoin para aliviar a pressão sobre o dólar.

Trump declarou ter fomentado o desenvolvimento de um setor que ele considera “estrategicamente relevante” para os Estados Unidos. Segundo o presidente, o reconhecimento das criptomoedas tem grande valor geopolítico e contribui para manter a competitividade americana no cenário global.

Segundo o presidente, o Bitcoin está cada vez mais integrado à economia, já que um número crescente de pessoas passou a utilizá-lo como meio de pagamento. Além disso, ele ressaltou que a maioria dos estabelecimentos nos Estados Unidos já aceita BTC para compras de produtos e serviços. Trump afirmou que as pessoas estão usando o Bitcoin com mais frequência e que muitos acreditam que isso ajuda a aliviar significativamente a pressão sobre o dólar, algo que, segundo ele, é excelente para os Estados Unidos.

Em outras ocasiões, Trump contou ter se tornado um “entusiasta das criptomoedas” há alguns anos. Ainda assim, disse que, pessoalmente, não investe em Bitcoin, embora sua família tenha participação em vários projetos ligados ao universo cripto. Questionado se pretendia vetar as iniciativas dos familiares nesse setor, ele explicou que seus filhos cuidam do portfólio e que ele não acompanha de perto essas aplicações.

Curiosamente, em 2024, a família Trump lançou uma plataforma de empréstimos descentralizados chamada World Liberty Financial (WLFI), que criou seu próprio stablecoin, o USD1. Logo depois, Trump apresentou o token TRUMP OFFICIAL e, pouco tempo depois, surgiu a moeda MELANIA, em homenagem à Primeira-Dama.

Mais recentemente, Eric Trump, um dos filhos do presidente, declarou acreditar que o Bitcoin pode chegar a US$ 170 mil até 2026. Ele também revelou que Michael Saylor, ex-CEO da MicroStrategy, teve um papel decisivo para despertar o interesse da família Trump pelos criptoativos. Vale lembrar que a MicroStrategy ficou conhecida por acumular Bitcoin como reserva de valor e estratégia para expansão de capital.