A UE está disposta a aceitar uma tarifa de 10%, mas pressiona por isenções em setores estratégicos
Os representantes da União Europeia se encontram em uma posição delicada, eles estão dispostos a aceitar uma tarifa universal de 10% sobre a maioria dos produtos exportados aos Estados Unidos. Mas há um porém. Os líderes europeus intensificaram a pressão para obter tarifas mais baixas e isenções para diversos setores estratégicos.
As autoridades europeias buscam convencer Washington a reduzir as tarifas sobre produtos farmacêuticos, bebidas alcoólicas, semicondutores e aeronaves comerciais como parte de qualquer acordo comercial.
Além disso, os negociadores europeus exigem cotas e isenções que amenizem as tarifas americanas de 25% sobre automóveis e autopeças, bem como a tarifa altíssima de 50% que hoje incide sobre aço e alumínio.
Funcionários da Comissão Europeia, responsáveis pela política comercial do bloco, afirmam que o acordo potencial beneficiaria, em certa medida, os Estados Unidos. Os líderes europeus registraram em seu relatório que estavam plenamente e profundamente comprometidos com as negociações, e que uma solução negociada e mutuamente vantajosa continuava sendo o desfecho preferido deles.
O bloco europeu agora tenta fechar um entendimento comercial com Trump antes de um prazo crucial, em 9 de julho, data a partir da qual as tarifas sobre praticamente todas as exportações europeias aos EUA devem subir para 50%.