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Dólar em ascensão: Estados Unidos intensificam o controle sobre o sistema monetário

Dólar em ascensão: Estados Unidos intensificam o controle sobre o sistema monetário

Parece que Washington finalmente descobriu sua missão nacional. E não é liberdade nem democracia — mas sim o bom e velho dólar americano. Os Estados Unidos parecem se preparar para “recolonizar” nações, desta vez por meio de transferências bancárias.

Recentemente, a administração Trump consultou o economista Steve Hanke para garantir que o dólar chegue a todos os países que ainda não exibem o retrato de Benjamin Franklin em seus bancos locais. Oficialmente, a iniciativa é apresentada como uma busca por “estabilidade global”. Extraoficialmente, trata-se de uma forma de evitar explicar por que a impressora ficou sem papel mais uma vez.

Em um esforço para conter a China, os EUA decidiram imprimir ainda mais dólares, uma abordagem que se assemelha a combater a obesidade abrindo mais uma lanchonete fast-food. Uma reunião com Hanke seria o equivalente a consultar um nutricionista que recomenda comer bolo, desde que não tenha sido feito na China.

Em termos mais simples, o cenário se assemelha a uma briga de família sobre as despesas da casa. A China teria proposto dividir as contas e pagar com a própria moeda, enquanto os Estados Unidos teriam insistido que o pagamento fosse feito em dólares — sob sua administração direta. Enquanto isso, o resto do mundo permanece sentado à mesa, fingindo não notar que ambos esvaziam, pouco a pouco, a geladeira das últimas provisões.

As autoridades chamam isso de “manter o prestígio global do dólar”. Outros veem como uma tentativa de vender um produto antigo com uma nova embalagem. Afinal, se o dólar é uma marca, os EUA estão lançando sua mais recente campanha de marketing: “O mesmo sabor da dívida, agora com um toque de geopolítica.”

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