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O padrão de ondas no gráfico diário (24h) do #SPX parece, em linhas gerais, bem definido. No momento, presume-se que a formação de um segmento de tendência de alta tenha sido concluída. Na minha visão, é provável que vejamos uma continuação mais prolongada da fase corretiva, já que a correção atual parece pouco convincente — composta por uma única onda. Seria preferível observar uma estrutura mais clara, com três ou cinco ondas.
No gráfico de 4 horas, observa-se uma estrutura de baixa em três ondas já concluída, seguida por uma forte recuperação. Embora esse movimento faça parte de uma tendência de alta, não o classificaria como impulsivo, apesar de sua intensidade. A primeira onda se formou como uma estrutura a-b-c, assim como a segunda. Por isso, acredito que estamos diante de uma sequência estendida de formações corretivas, e não considero que a queda do S&P 500 tenha chegado ao fim.
O instrumento #SPX já se recuperou totalmente do colapso ocorrido no primeiro trimestre. Mas a grande questão agora é: o que esperar a seguir? O índice volta a ser negociado próximo às máximas históricas, mas não vejo fundamentos sólidos que sustentem o rali dos últimos meses — tampouco razões convincentes para sua continuidade. Investidores têm ignorado tanto o conflito militar entre Irã e Israel — que posteriormente envolveu os EUA — quanto a prolongada guerra comercial global. A julgar pela recente valorização do S&P 500, poderíamos concluir que tudo vai bem nos Estados Unidos: crescimento robusto e estabilidade. No entanto, essa não é a realidade.
Na minha avaliação, estamos diante de um crescimento artificial. Vale lembrar que Robert Kiyosaki previu um colapso completo da economia, da moeda fiduciária e do mercado de ações neste verão. Embora eu não espere uma catástrofe dessa magnitude, acredito que o mercado acionário esteja novamente superaquecido e que a recuperação recente tenha ocorrido por razões pouco claras. Por isso, sigo cético quanto ao fim da correção no S&P 500 e em outros índices relevantes.
No gráfico diário, a fase corretiva anterior apresentou uma estrutura clara de cinco ondas. A atual possui apenas uma. O índice continua subindo, enquanto o MACD aponta para baixo — uma divergência preocupante. Uma tentativa fracassada de ultrapassar o nível de 6100 — que coincide com a extensão de Fibonacci de 200% — pode indicar que o mercado está prestes a iniciar uma nova e possivelmente acentuada queda.
Também discordo de muitos analistas que atribuem o desempenho positivo dos índices à expectativa de afrouxamento da política monetária pelo Fed. Em minha opinião, esse fator já perdeu força em 2025. Um exemplo claro é o enfraquecimento contínuo do dólar, mesmo após cortes de juros por parte do BCE e do BoE. Vale lembrar que, no ano passado, o mercado precificava entre 6 e 7 cortes; em 2025, essa projeção caiu para 4. Ainda assim, o Fed manteve as taxas inalteradas em todas as reuniões até agora e reduziu sua previsão para apenas 4 cortes até 2027 — abaixo das 6 rodadas anteriormente previstas.
Com base na análise do #SPX, concluo que o segmento de tendência ascendente foi concluído. Trump continua a adotar políticas que ameaçam a estabilidade da economia dos EUA e das empresas americanas (guerras comerciais, tarifas, restrições à exportação). Vimos uma forte onda de compra de ações a preços atraentes, mas são necessárias novas razões para justificar outra alta. Portanto, acredito que a fase corretiva da tendência ainda não terminou e estou me preparando para outra queda no índice, com metas próximas à marca de 4800 e possivelmente mais baixas.
No período gráfico mais longo, o padrão da onda é bastante simples: uma estrutura clara de cinco ondas com uma formação de cinco ondas dentro da quinta onda. O segmento de tendência de alta está completo. Assim, eu me prepararia para uma nova fase de queda da tendência, apesar da forte alta recente do índice.