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BofA prevê um ano excepcional para o ouro

BofA prevê um ano excepcional para o ouro

Tanto o ouro quanto a prata estão prestes a iniciar uma arrancada impressionante. Os metais amarelo e branco voltaram ao centro das atenções e reconquistaram o topo da popularidade entre os investidores. Analistas do BofA Research elevaram em 25% a projeção de médio prazo para o ouro, fixando a meta em US$ 4.000 por onça troy. Mas o que explica tamanho otimismo? Os mesmos catalisadores que sustentaram o rali do ouro nos últimos anos permanecem presentes. A meta de longo prazo para a prata também foi revisada para cima em 30%, alcançando US$ 35 por onça.

A nova previsão reflete expectativas de demanda estruturalmente elevada por ouro, impulsionada por fatores como déficit fiscal persistente nos EUA, pressões inflacionárias ligadas à desglobalização, dúvidas sobre a independência do Federal Reserve e tensões geopolíticas crescentes.

Nesse contexto, o BofA revisou para cima sua projeção de seis anos para o ouro em 6%, fixando US$ 3.049 por onça, e para a prata em 7,5%, alcançando US$ 38 por onça. Ao mesmo tempo, manteve inalteradas as projeções de curto prazo: US$ 3.356 em 2025 e US$ 3.659 em 2026 para o ouro. Além disso, reforçou sua meta de curto e médio prazo em US$ 4.000 por onça.

As revisões também beneficiaram as estimativas para mineradoras. O preço-alvo da Gold Fields subiu 17%, de 547 para 640 rands sul-africanos, enquanto o da Harmony Gold passou de 250 para 260 rands. Segundo os estrategistas do banco, produtores de custo mais alto podem registrar valorização expressiva com a escalada dos metais preciosos.

O BofA destacou ainda que as projeções de longo prazo são determinantes para o setor de mineração, pois impactam cálculos de reservas, alocação de capital e intensidade de geração de caixa.

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