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O par GBP/USD operou de forma relativamente estável nesta quinta-feira, considerando o contexto fundamental disponível no mercado. Na noite de quarta-feira, o Federal Reserve anunciou os resultados de sua última reunião, que podem ser descritos como "moderadamente hawkish". No entanto, não houve qualquer surpresa em sua postura restritiva, uma vez que o banco central norte-americano mantém essa linha desde o ano passado. Na verdade, é o mercado — juntamente com Donald Trump — que insiste em esperar, ou até exigir, uma flexibilização da política monetária por parte do Fed. A realidade, contudo, aponta para um cenário um pouco diferente.
No dia seguinte, foi a vez do Banco da Inglaterra divulgar os resultados de sua reunião, trazendo informações ainda menos relevantes. Como amplamente esperado, a taxa básica de juros foi mantida em 4,25%, e três membros do Comitê de Política Monetária votaram a favor de um corte — quando o mercado previa apenas dois votos nesse sentido. Isso tornou a reunião ligeiramente mais dovish do que o esperado.
Se ignorarmos todos os dados secundários divulgados entre quarta e quinta-feira, resta o seguinte quadro: o Fed não cortou e não deverá cortar os juros até que Donald Trump defina sua posição final sobre as tarifas de importação. Possivelmente em 9 de julho, quando termina o chamado "período de carência", saberemos quais países — e de que forma específica — serão afetados pelos novos tributos da Casa Branca. É importante destacar que, na prática, não são os países que serão taxados, mas sim os consumidores americanos, que acabarão pagando mais caro pelos produtos importados. Ainda assim, não se espera qualquer avanço em negociações com a União Europeia ou a China antes dessa data.
Portanto, é altamente improvável que algo mude antes da próxima reunião do Fed. Quanto ao Banco da Inglaterra, a instituição havia sinalizado quatro cortes de juros ao longo deste ano. Dois já foram implementados, mas a inflação saltou para 3,5% no mês passado, permanecendo bem acima da meta. Por isso, é provável que o BoE faça uma pausa no ciclo de flexibilização — possivelmente por mais de uma reunião.
Na prática, isso significa que nem o Fed nem o BoE têm intenção de flexibilizar suas políticas monetárias no curto prazo. Como resultado, o fator monetário exercerá influência semelhante tanto sobre o dólar quanto sobre a libra nos próximos meses — especialmente considerando que ambas as taxas básicas estão praticamente no mesmo nível. Poder-se-ia supor que, nesse contexto, o dólar deixaria de se desvalorizar. Contudo, é essencial destacar que, no momento, o principal fator que influencia o dólar não é o Fed, e sim Donald Trump. O futuro da moeda americana, portanto, está diretamente condicionado às decisões do presidente, cujas ações têm se mostrado completamente imprevisíveis. Isso torna inviável qualquer previsão minimamente racional, até mesmo no curto prazo — como para as próximas duas semanas.
Diante desse cenário, podemos apenas supor que o dólar continuará, mais cedo ou mais tarde, se desvalorizando frente aos seus principais pares, a menos que a política comercial de Trump adote um tom mais conciliador. No momento, porém, não há qualquer sinal de que a guerra comercial esteja perto de terminar. Além disso, um eventual acordo com o Reino Unido interessa muito mais aos britânicos do que aos Estados Unidos — ou ao próprio Trump.
A volatilidade média do par GBP/USD nos últimos cinco dias de negociação é de 102 pips, o que é considerado "médio" para este par. Na sexta-feira, 20 de junho, esperamos um movimento dentro da faixa delimitada pelos níveis de 1,3323 e 1,3527. O canal de regressão de longo prazo está direcionado para cima, indicando uma clara tendência de alta. Esta semana, o indicador CCI entrou em território de sobrevenda, o que pode desencadear um novo movimento de alta.
S1 – 1.3428
S2 – 1.3367
S3 – 1.3306
R1 – 1.3489
R2 – 1.3550
R3 – 1.3611
O GBP/USD continua em alta, embora esteja passando por uma correção no momento. Há muitas notícias que apoiam esse movimento corretivo. Cada nova decisão de Trump é vista de forma negativa pelo mercado, enquanto as notícias positivas dos EUA continuam escassas. Portanto, posições de compras com alvos em 1,3611 e 1,3672 são mais relevantes no momento, quando o preço está acima da média móvel. Se o preço se consolidar abaixo da média móvel, posições de vendas podem ser consideradas com alvos em 1,3367 e 1,3323.
No entanto, a probabilidade de crescimento é significativamente maior do que a de um declínio. De tempos em tempos, o dólar americano pode apresentar movimentos corretivos, mas para uma recuperação mais ampla, são necessários sinais claros do fim da guerra comercial global.
Os canais de regressão linear ajudam a determinar a tendência atual. Se ambos os canais estiverem alinhados, isso indica uma tendência forte.
A linha de média móvel (configurações: 20,0, suavizada) define a tendência de curto prazo e orienta a direção da negociação.
Os níveis de Murray atuam como níveis-alvo para movimentos e correções.
Os níveis de volatilidade (linhas vermelhas) representam a faixa de preço provável para o par nas próximas 24 horas com base nas leituras de volatilidade atuais.
Indicador CCI: se ele entrar na região de sobrevenda (abaixo de -250) ou na região de sobrecompra (acima de +250), isso sinaliza uma reversão iminente da tendência na direção oposta.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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