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10.07.2025 04:13 PM
S&P500
Resumo dos principais índices bolsistas dos EUA na quarta-feira:
O mercado de ações começou o dia em alta ontem, seguindo a NVIDIA (NVDA 162,88, +2,88, +1,80%), cuja capitalização de mercado ultrapassou US$ 4 trilhões.
O S&P 500 até encontrou resistência perto das máximas da semana passada, mas acabou ganhando força e avançou com confiança durante a tarde, impulsionado pela queda dos rendimentos dos títulos do Tesouro. O rendimento dos papéis de dois anos cedeu cinco pontos-base, para 3,86%, enquanto o dos títulos de dez anos caiu oito pontos-base, para 4,34%.
As preocupações com a inflação, que poderiam ter sido alimentadas pelas cartas sobre tarifas enviadas por Trump nesta semana, foram deixadas de lado, já que os investidores continuaram apostando na possibilidade de acordos comerciais mais favoráveis e acreditam que as novas tarifas não deverão gerar inflação excessiva nem desacelerar drasticamente o crescimento econômico.
Com isso, a tendência de alta no mercado permaneceu firme, sustentada pela estratégia de comprar nas quedas, pela liderança das ações de grande capitalização e por um apetite crescente por risco.
Ontem, a NVIDIA figurou entre os destaques do pregão, mas quem liderou os ganhos entre as gigantes foi a Broadcom (AVGO 277,90, +6,10, +2,24%).
Outras companhias que contribuíram significativamente para a alta foram Meta Platforms (META 732,78, +12,11, +1,68%), Amazon (AMZN 222,54, +3,18, +1,45%), Alphabet (GOOG 177,66, +2,50, +1,43%) e Microsoft (MSFT 503,51, +6,89, +1,39%). Esta última, inclusive, foi elevada de "Desempenho de Mercado" para "Desempenho Superior" pela Oppenheimer. Esses resultados ajudaram o índice Nasdaq Composite a alcançar um recorde histórico e mantiveram o S&P 500, ponderado pela capitalização de mercado, no azul durante toda a sessão.
Enquanto isso, as ações de pequenas empresas também tiveram um dia sólido, com o índice Russell 2000 subindo 1,1%. As empresas de médio porte avançaram, mas de forma mais comedida: o S&P Midcap 400 registrou alta de 0,5%. A queda nas taxas de juros foi um fator importante, favorecendo as ações de crescimento e também impulsionando setores sensíveis aos juros, como o imobiliário e o de serviços públicos.
O sentimento geral do mercado permaneceu positivo, com a amplitude favorecendo as ações em alta numa proporção de aproximadamente 8 para 5 na NYSE e 7 para 4 na Nasdaq.
Entre os setores do S&P 500, o destaque ficou com o setor de serviços públicos, que subiu 1,0%, seguido por tecnologia da informação (+0,9%), serviços de comunicação (+0,9%), indústria (+0,7%) e consumo discricionário (+0,7%).
Na outra ponta, apenas três setores fecharam no vermelho: o imobiliário (-0,02%), energia (-0,5%) e bens de consumo básico (-0,6%).
Entre as notícias corporativas mais relevantes, chamou atenção o anúncio da Merck (MRK 83,71, +2,34, +2,88%) de que irá adquirir a Verona Pharma (VRNA 104,77, +17,91, +20,62%) por US$ 10 bilhões. Além disso, alguns parceiros comerciais menores receberam cartas sobre tarifas, houve um leilão sólido de títulos de dez anos e foi divulgada a ata da reunião do FOMC de 17 e 18 de junho, que trouxe expectativas mais firmes de cortes de juros ainda este ano, em vez de manutenção das taxas.
Desempenho atual:
Calendário econômico:
Mercado de energia:
O petróleo Brent está sendo negociado a US$ 70,20. O petróleo permanece um pouco acima de US$ 70, apoiado em parte por alguma diminuição dos temores em relação às tarifas de Trump, que em grande parte não são tão graves quanto inicialmente prometido.
Conclusão:
O mercado de ações dos EUA mantém sua tendência de alta e ainda não mostrou uma correção normal. Estamos aguardando essa correção para novas oportunidades de compra.
